Pente-Fino 2026: O INSS vai intensificar as perícias? Saiba como proteger seu Auxílio-Doença. - Jani De Menezes - Advocacia Especializada em Direito Previdenciário

Pente-Fino 2026: O INSS vai intensificar as perícias? Saiba como proteger seu Auxílio-Doença. | Jani de Menezes Advocacia


Muita gente que recebe Auxílio por incapacidade temporária (o antigo Auxílio-doença) fica com medo de perder o benefício em um pente-fino do INSS. Quando surgem rumores sobre "pente-fino 2026", a ansiedade aumenta, porque a pessoa ainda está doente e depende daquele valor para se manter.

A boa notícia é que existe um jeito seguro de se preparar: entender como funcionam as revisões e perícias, manter documentos atualizados e respeitar prazos importantes. Neste guia, você vai ver o que é fato, o que costuma acontecer na prática e como reduzir o risco de cessação indevida do benefício.

Pente-fino 2026: o INSS vai intensificar as perícias?

Quando as pessoas falam em "pente-fino", geralmente estão se referindo a revisões de benefícios para checar se os requisitos continuam presentes. Isso pode incluir convocação para perícia, pedido de documentos e reavaliação do quadro de saúde.

Sobre "2026", o ponto mais importante é este: mesmo sem um calendário público específico para esse ano, revisões de benefícios por incapacidade existem e podem ocorrer. Por isso, a melhor estratégia não é esperar anúncio oficial, é se organizar desde já.

Por que revisões acontecem com benefícios por incapacidade

O Auxílio por incapacidade temporária é um benefício ligado a uma condição de saúde que, em tese, pode melhorar. Por isso, o INSS pode reavaliar se a incapacidade continua e se ela ainda impede o trabalho habitual.

Esse tipo de controle também se conecta a políticas de revisão previstas em normas e programas governamentais. Um exemplo é a Lei 13.846 de 2019, que instituiu programas voltados à análise e revisão de benefícios com indícios de irregularidade, incluindo benefícios por incapacidade.

Texto legal no Planalto: Lei 13.846/2019

O que muda na vida do segurado quando entra em revisão

Na prática, a revisão costuma exigir duas coisas: documento médico bem feito e resposta rápida às notificações. Quem ignora convocações ou perde prazos aumenta muito o risco de ter o benefício cessado.

Se você quer uma avaliação do seu caso e um plano de ação com foco em documentos e prazos, pode falar com o escritório: entrar em contato

Entenda o Auxílio-doença hoje: nome correto, requisitos e como a perícia decide

O nome atual é Auxílio por incapacidade temporária. Ele é devido ao segurado do INSS que comprove, em regra por perícia, que está incapaz para o trabalho ou para a atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos.

Em geral, é preciso ter qualidade de segurado e cumprir carência de 12 contribuições mensais, com exceções em situações como acidente e algumas doenças listadas em normas específicas.

Fonte oficial: requisitos do benefício e carência

O INSS descreve os requisitos e as situações de isenção de carência na página oficial do benefício.

Página do INSS: Auxílio por incapacidade temporária

Perícia presencial e análise documental: o que você precisa saber

Via de regra, o INSS faz perícia presencial. Em alguns casos, pode existir concessão por análise documental, feita pelo Meu INSS, conforme critérios do próprio INSS.

Mesmo quando o pedido é digital, o segurado pode ser chamado para perícia durante a análise. Por isso, ter laudos claros, exames organizados e histórico atualizado faz diferença.

Como funciona o pente-fino na prática: convocação, perícia e risco de cessação

O pente-fino costuma começar com uma convocação e, depois, uma perícia de revisão ou uma exigência de documentos. O objetivo é verificar se a incapacidade continua e se os dados do benefício estão corretos.

O risco maior geralmente não é "ser chamado", é não estar preparado quando a perícia chega. A perícia é uma fotografia do seu caso naquele momento, e o perito decide com base no que vê e no que está documentado.

O que costuma levar o INSS a marcar revisão

Não existe uma lista pública única para todos os casos, mas alguns cenários aparecem com frequência. Benefícios mantidos por tempo longo, mudanças de dados, informações inconsistentes e falta de acompanhamento médico podem aumentar a chance de revisão.

Isso não significa irregularidade automaticamente. Significa que você precisa tratar o seu benefício como um processo que exige organização.

Perícia não é consulta médica: entenda a diferença

A perícia não serve para tratar sua doença. Ela serve para responder se, naquele momento, existe incapacidade para o trabalho habitual, e por quanto tempo.

Por isso, a forma como o seu médico descreve limitações funcionais é decisiva. Um laudo que só tenha o CID, sem explicar o que você não consegue fazer, costuma ser fraco para perícia.

Como proteger seu Auxílio-doença: checklist completo de documentos e condutas

Se o INSS intensificar revisões em 2026, quem estiver com tudo organizado sai na frente. A proteção do benefício começa antes da convocação.

A seguir, você tem um roteiro prático para reduzir riscos e evitar surpresas.

1. Mantenha seu acompanhamento médico ativo e documentado

O que protege o benefício é a coerência entre sintomas, diagnóstico, tratamento e limitações. Consultas regulares e exames atualizados mostram continuidade e seriedade no cuidado.

  • Relatório médico atual com data recente e identificação do profissional.
  • Histórico de tratamento com medicamentos, fisioterapia, terapias e evolução.
  • Exames que sustentem o quadro, quando existirem para a sua doença.

2. Tenha um relatório médico forte para perícia

Um bom relatório precisa ser legível e objetivo. Ele deve explicar, em linguagem simples, por que você não consegue exercer sua atividade habitual.

Na página oficial do serviço, o governo descreve os itens que o atestado ou relatório deve conter, como data, período estimado de repouso e identificação profissional.

Serviço oficial: Solicitar Auxílio por incapacidade temporária

3. Atualize seu cadastro e acompanhe notificações

Muita cessação acontece por falha simples: telefone desatualizado, e-mail antigo ou falta de acompanhamento no Meu INSS. Se o INSS notifica e o segurado não vê, ele perde prazo.

O ideal é conferir periodicamente o Meu INSS e manter contato ativo no cadastro.

4. Se o benefício estiver perto de acabar, saiba pedir prorrogação

Se você ainda estiver incapaz quando o benefício estiver chegando ao fim, existe a possibilidade de pedir prorrogação. Esse pedido tem prazo e não deve ser deixado para depois.

"Nos últimos 15 dias do auxílio por incapacidade temporária, caso o segurado em gozo de benefício por incapacidade temporária julgue que o prazo inicialmente concedido para a recuperação se revelou insuficiente para retorno ao trabalho, poderá ser solicitada a prorrogação do benefício pela Central 135 ou pelo Meu INSS."

Fonte INSS: Auxílio por incapacidade temporária

5. Se você não puder ir à perícia, remarque corretamente

Se você não consegue comparecer no dia, a remarcação precisa ser feita conforme as regras do INSS. A página oficial informa que a remarcação pode ser solicitada uma única vez, e existe prazo para isso.

Em caso de dúvida sobre o que fazer no seu caso e como registrar a justificativa, você pode buscar orientação: falar com o escritório

O que fazer se o INSS cortar seu Auxílio-doença no pente-fino

Se o benefício for cessado e você ainda estiver incapaz, o primeiro passo é entender o motivo da decisão. A estratégia muda conforme o INSS disse que houve recuperação, falta de documentos, ausência em perícia ou perda de qualidade de segurado.

Com o motivo claro, é possível avaliar medidas administrativas e, quando necessário, medidas judiciais, sempre com prova médica consistente.

Recurso administrativo: prazo e cuidados

O INSS orienta que, se não for mais possível pedir prorrogação e você não concordar com a cessação, pode haver recurso dentro do prazo informado na página oficial. Em geral, o segurado precisa agir rápido para não ficar sem renda por muito tempo.

Se você recebeu cessação e quer avaliar a documentação ideal para reverter a decisão, pode conversar com o escritório: entrar em contato

Quando vale pensar em ação judicial

Há situações em que o caminho judicial pode ser necessário, especialmente quando a incapacidade está bem comprovada, mas a decisão administrativa foi desfavorável. Ainda assim, cada caso exige análise, porque o juiz também vai depender de prova e, muitas vezes, de perícia judicial.

O ponto central é evitar promessas. O foco deve ser em prova, coerência e estratégia correta para o seu quadro.

Erros comuns que fazem o segurado perder o benefício no pente-fino

Alguns erros se repetem e são evitáveis. Corrigir isso antes da perícia aumenta suas chances de manter o benefício enquanto a incapacidade existir.

Levar laudo genérico, sem descrever limitações

Quando o documento médico não explica limitações no trabalho habitual, ele perde força. O perito precisa entender a relação entre doença e incapacidade, e isso deve estar bem escrito.

Chegar sem exames, receitas e histórico

Mesmo que sua doença seja conhecida, o perito costuma valorizar o conjunto. Exames, receitas e evolução médica ajudam a mostrar continuidade do quadro e do tratamento.

Ignorar prazos do Meu INSS e da Central 135

Prazos existem para pedido de prorrogação, remarcação e recurso. Quem perde prazo pode ficar sem benefício e ainda ter que reiniciar procedimentos, o que aumenta demora e desgaste.

Perguntas frequentes sobre pente-fino 2026 e Auxílio-doença

Existe pente-fino confirmado para 2026?

Até o momento, o mais seguro é entender que revisões de benefícios por incapacidade são práticas recorrentes do INSS. Mesmo sem um calendário específico, a preparação é importante para qualquer ano.


O INSS pode chamar para perícia mesmo com laudos recentes?

Pode. Laudos ajudam, mas a convocação para revisão pode ocorrer. O melhor é manter documentos atuais e consistentes para apresentar na perícia.


Qual a diferença entre Auxílio-doença e Auxílio por incapacidade temporária?

Trata-se do mesmo benefício, mas com nome atualizado. O critério continua sendo incapacidade temporária para o trabalho ou atividade habitual por mais de 15 dias, comprovada em regra por perícia.


Quanto tempo antes do fim do benefício eu devo pedir prorrogação?

Segundo orientação do INSS, a prorrogação deve ser solicitada nos últimos 15 dias antes do encerramento do Auxílio por incapacidade temporária, pelo Meu INSS ou pela Central 135.


Se eu faltar na perícia, eu perco o benefício?

Faltar pode trazer consequências importantes, como indeferimento ou cessação e restrições para novo requerimento. Se houver impossibilidade real, o correto é buscar remarcação conforme as regras do INSS e guardar comprovantes.


Quais documentos são mais importantes para a perícia do INSS?

Em geral, relatório médico legível e recente, exames que sustentem o diagnóstico, receitas, comprovantes de tratamento e documentos pessoais. O mais importante é o relatório explicar limitações para o seu trabalho habitual.


Meu benefício foi cessado, mas eu ainda estou incapaz. O que fazer primeiro?

O primeiro passo é verificar o motivo da cessação no Meu INSS e organizar documentos médicos atualizados. Depois, avaliar se cabe pedido de prorrogação, recurso administrativo ou medida judicial, conforme o seu caso.


Quem recebe Auxílio-doença pode ser aposentado por invalidez automaticamente?

Não automaticamente. A perícia pode concluir por incapacidade temporária ou por incapacidade permanente, e isso depende do quadro clínico, do prognóstico e das provas apresentadas.


Como saber se eu ainda tenho qualidade de segurado?

A qualidade de segurado depende das contribuições e do período de manutenção previsto em lei. Como isso varia conforme histórico, uma análise do CNIS e do tipo de vínculo é recomendada.

Conclusão: preparação é o melhor caminho para proteger seu benefício

Falar em pente-fino 2026 é, para muitas famílias, falar de medo de perder renda em um momento de fragilidade. A forma mais segura de se proteger é tratar o Auxílio por incapacidade temporária com organização: acompanhamento médico ativo, documentos bem feitos, cadastro atualizado e respeito a prazos de prorrogação e recurso.

Com informação correta e estratégia, é possível reduzir riscos e enfrentar uma revisão do INSS com mais tranquilidade, sempre dentro da legalidade e sem promessas irreais.

Publicado em: 23/12/2025

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